Ca Martins

Depois da minha oração senti meu coração arder. Deus ia falar comigo naquele momento, meu coração já estava impactado. Sempre tentei conhecer a Deus, já estava nessa busca intensa, mas sem direção. Na noite em que fui franca com Deus, ele não me mostrou quem ele era a princípio, mas mostrou quem eu era de verdade. Me mostrou que assim como os outros “homens” eu também havia pecado, mostrou que não havia uma ‘justiça’ minha se quer diante dele. Acho que naquele momento se eu tivesse condições de dizer alguma coisa diante do que eu estava vendo, eu diria “então, esta aí sou eu?”, “Esta aí é quem eu realmente sou?”. Ele fez com que eu enxergasse uma Cassia que eu nunca tinha visto, mas que ele via todos os dias. Que vergonha eu senti de mim mesma, mas ao mesmo tempo em que eu vi meus pecados, também percebia e sentia claramente a misericórdia de Deus através de seu filho Jesus. O Espírito Santo apresentou-me a Jesus naquele instante. Pedi perdão por todos os meus pecados, pedi perdão

A cruz é um confronto a tudo àquilo que é ruim, por isso é tão evitada e odiada pela humanidade, pois a natureza humana é pecaminosa. Viver crendo no Cristo da cruz não sugere um novo estilo de vida, mas exige mudança de comportamento, total mudança de direção. Cresci em um berço evangélico, sempre ouvi falar de Deus, mas nunca o tinha visto de fato. Eu chorava todas as noites procurando uma razão para minha vida. Mesmo muito nova sentia que o Deus de quem meus pais falavam estava longe demais de mim. Uma figura inalcançável ao qual mesmo com minhas lágrimas, Ele não se compadecia de mim. Parecia tão injusto para comigo.   Fiquei tão transtornada com minhas ‘perguntas internas’, inseguranças e medos que passei a ter pesadelos todas as noites. Aquela situação era extremamente incomoda, pois eram pesadelos muito reais. Lembro-me de acordar chorando e muitas vezes tentar evitar o sono (Coisa impossível de ser feita). Apesar de todo esse desconforto, eu sabia que o desejo de encontr